Jesus e a Samaritana
Jesus deixou a Judeia, voltou para a província da Galileia e precisava de atravessar a Samaria. Chegou a uma cidade chamada Sicar, perto das terras que Jacob deu ao seu filho José. Jacob cavou ali um poço profundo para ter água para a família e os animais. Isto aconteceu no ano 1750 A.C.
Os discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos. Cansado da viagem, Jesus sentou-se à beira do poço. Era meio-dia e estava muito calor. Uma mulher de Samaria veio tirar água.
Disse-lhe Jesus: “Dá-me de beber”.
Disse-lhe, então, a mulher: “como, sendo Tu judeu, pedes-me de beber, eu que sou uma mulher samaritana”?
Os judeus não se davam muito bem com os samaritanos.
Este diálogo simples, entre Jesus e a samaritana mostra a intenção e os desígnios de Deus em dar uma oportunidade à humanidade dispersa no pecado. Alguma coisa de especial tinha aquela mulher para que, entre toda a população de Samaria, recebesse a visita de Jesus. Era uma mulher com muitos pecados.
Mesmo assim, o amor de Deus mostra-se nestas palavras: “mulher, se tu soubesses quem te pede água para beber, tu é que Lhe pedirias água, a água da vida, a água que mata a sede para o resto dos teus dias, de modo a que nunca mais tenhas sede”.
Jesus não lembrou àquela mulher, que ela era uma pecadora. Apenas estava interessado em lhe oferecer a água da vida e da salvação. A água de que Jesus falava vinha do Alto, do Espírito Santo. Quem recebe o Espírito de Deus, nunca mais estará só nem terá uma vida com pouco sentido, mas uma fonte de água viva que conduz à felicidade e à vida eterna. E para receber este Espírito portador da alegria e da paz basta o arrependimento sincero e a busca incessante de Deus.
Quem aceita Jesus e se arrepende de coração, tem a promessa de sentir a Sua presença. E quando isso acontece, não há mais vazio nem sede.
I.A.