Não consideramos ter o direito de julgar os ricos. Não é uma luta de classes o que desejamos, mas um encontro entre as classes, encontro no qual o rico salva o pobre e o pobre salva o rico.
Diante de Deus, a pobreza é a nossa maneira humilde de admitirmos e de aceitarmos este estado de pecado, de impotência e de extremo vazio; é a maneira que temos de reconhecer o nosso estado de miséria, mas que se exprime como uma esperança nele, como uma espera para tudo recebermos dele, que é o nosso Pai.
A nossa pobreza deveria ser uma autêntica pobreza evangélica – amável, terna, feliz, vivida de coração aberto, sempre pronta a dar um sinal de amor.
A pobreza é amor antes de ser renúncia.
Para amar, é necessário dar.
Para dar, é necessário estar liberto de todas as formas de egoísmo.
Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade