Abre a porta do coração e deixa Jesus entrar
Se Jesus for deixado do lado de fora da porta do nosso coração, alguma coisa está errada no lado de dentro. Deixemos Jesus entrar e veremos acender a luz verdadeira que ilumina, desperta e transforma-nos falando de coisas, tão bonitas, que preenchem e nos salvam.
O quadro comovente da crucificação onde o olhar de angústia, o sangue visível nas mãos e nos pés feridos enternece e simultaneamente entristece, transporta-nos para aquele lugar longínquo onde Jesus sofrendo, pensou unicamente em cada um de nós.
Ele quer fazer morada no nosso coração e com isto corremos o risco de sermos demasiado felizes.
Jesus foi condenado por amar e assim nos perdoar. Se não levarmos à letra e transpusermos este código de conduta para a nossa vida, amar e perdoar serão verbos que nunca saberemos conjugar. 
Quantas vezes caímos, ora porque tropeçamos em qualquer pedra da calçada, ora porque nos desequilibramos por qualquer motivo e fazemos um “chinfrim” porque nos magoamos.
A dor física, é verdade que magoa e nos causa sofrimento, mas a dor que mais dilacera e penetra fundo na alma é provocada por gumes e lâminas de saudade, nostalgia, mágoa e tristeza.
Nesses momentos o nosso coração procura abrigo e quer descansar. Implora bálsamo e curativo para as mazelas e chagas que o tempo tarda em cicatrizar e só Ele, conhecendo tão bem, sabe encontrar a receita do remédio feito à nossa medida.
Quando caímos, Ele sempre estende a Sua mão para nos erguer, nós é que muitas vezes ignoramos.
A maior glória não reside no facto de não cairmos, porque vamos continuar a tropeçar e magoar o corpo e a alma, mas sim levantarmo-nos, sempre, após cada queda.
O lema de vida só pode ser este: abramos a porta do nosso coração, deixemos Jesus entrar e, ao fechá-la, entreguemos-Lhe a chave.
I.A.
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